Aproveitamento integral dos alimentos

Segundo o IBGE, em 2007, o desperdício doméstico chega a 20% e isto ocorre por conta das partes denominadas de “menos nobre” do alimento, sendo elas cascas, sementes, folhas e talos, às mesmas possuem grande valores nutritivos, tais como ricos em vitaminas, ferro, potássio, entre outros.

A utilização integral dos alimentos possui como princípio básico a diversidade de alimentos e a complementação de refeições, com o objetivo de reduzir custo, proporcionar preparo rápido, oferecer paladar regionalizado e também é possível não só alimentar um número maior de pessoas, mas seria a alternativa capaz de propiciar um melhor consumo nutricional, uma vez que, boa parte dos alimentos desperdiçados contém nutrientes com alto valor nutricional.

Partes denominadas de “menos nobre” que podem ser aproveitas :

Folhas:

cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete.

Cascas:

Batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora.

Talos:

Couve-flor, brócolis, beterraba.

Sementes:

abóbora, melão, jaca.

Entrecascas:

melancia, maracujá.

Referencias Bibliográficas:

BADAWI, C. Aproveitamento Integral dos Alimentos: Melhor Sobrar do que Faltar. São Paulo: nutriciência assessoria em nutrição, 2009.

IBGE: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.

LAURINDO, TR; RIBEIRO, K A R. Aproveitando integral de alimentos. Mogi Guaçu: interciência & sociedade, 2012.

SILVA, A A. Análise de consumo alimentar e das técnicas de processamento de alimentos empregados pela comunidade de dois bairros do município de Seropédica. Rio de Janeiro; revista Universidade Rural, volume 27, páginas 67-76, 2005.